terça-feira, 17 de julho de 2012

A Abordagem Reggio Emilia na Educação Infantil

A Abordagem Reggio Emilia na Educação Infantil

    Após o término da Segunda Guerra, as mulheres de Villa Cella, cidade no nordeste da Itália, próxima a Reggio Emilia, decidiram erguer e administrar uma escola para os filhos, pois todas as da região haviam sido devastadas. Essa escola ficou universalmente conhecida pela abordagem pedagógica para a educação infantil. O pedagogo e educador de Régio-Itália, Loris Malaguzzi , foi o criador da idéia de Reggio Emília, sendo até hoje seu incentivador primordial. Foi este educador quem constituiu um princípio de ensino em que não existem as disciplinas formais e que todas as atividades pedagógicas se desenvolvem por meio de projetos. Estes projetos, no entanto, não são antecipadamente planejados pelos professores, mas, surgem através das idéias dos próprios alunos, e são desenvolvidos por meio de diferentes linguagens. O ensinamento que sustenta todo esse princípio, é a Pedagogia da Escuta, que foi sistematizada pelo educador italiano. Esta abordagem de Reggio Emilia se vincula a tudo o que a linguagem visual pode apresentar. 

    A capacidade criadora e a característica dos trabalhos desenvolvidos fizeram com que esta atitude típica de educar fosse avaliada, há dez anos, como a melhor do mundo pela revista norte-americana Newsweek. Este exemplo, serviu de fonte de apoio e inspiração para a Educação Infantil de países de contextos bem diferentes como Suécia e Senegal, Dinamarca e Nova Zelândia, Espanha e Estados Unidos,etc 

As lições de Loris Malaguzzi têm três grandes princípios: 


A- as crianças podem compartilhar seus conhecimentos e saberes, sua criatividade e imaginação por meio de múltiplas linguagens, sem enfatizar nenhuma. As múltiplas linguagens se evidenciam através do desenho, do canto, da dança , da pintura, da interpretação, enfim, divulgadas por distintas passagens que se somam na execução do projeto e nos saberes que são construídos. Anotar, fotografar, gravar e filmar são partes principais da rotina. 
B- O mundo de conhecimentos não está dividido em assuntos escolares, mas é um grupo único, onde certas áreas são sugeridas por meio de projetos com uma matéria de trabalho. 

C- A interação entre o adulto e a criança deve ser uma parceria, na qual interesses e envolvimentos recíprocos devem permanecer e interagir para que um objetivo comum seja alcançado: o saber. 


    As escolas em Reggio Emilia têm na arte a ferramenta para o pensamento. São escolas feitas de espaços, onde as mãos e mentes das crianças se entrelaçam em uma alegria criativa e libertadora, através de uma aprendizagem real. Assim é possível constatar como a criança argumenta e se expressa, o que produz com suas mãos , como brinca, como debate idéias, como sua investigação funciona. O plano é inserido como um desafio e envolve conhecimento de exploração e discussão em grupo. Após esta primeira fase, há representação e expressão, através do uso de meios peculiares: desenho, movimento, jogos, construção com materiais que abrangem a Arte e a estética , que são partes essenciais da maneira como a criança compreende e concebe o mundo. Há um respeito muito grande pelas idéias das crianças nas suas variadas demonstrações, identificando esse trabalho na perspectiva de um pesquisador. 


    As palavras comuns entre os professores de Reggio Emilia, são “cívico” e “civil”. Dizem e acreditam que a criança tem direito à civilidade, à civilização e à vida cívica. Afirmam que uma criança habilidosa produz transformação nos sistemas em que está vinculada e torna-se uma elaboradora de cultura, valores e direitos. Os educadores promovem os processos de aprendizagem cooperativos e o trabalho em conjunto. Na comunidade de aprendizes, todos os partícipes são ativos: ninguém possui responsabilidade total. A finalidade é interdependência em lugar de independência, e o pensar “com os outros” em lugar de “por si mesmo”, isso envolve cidadania e significa basicamente compartilhar e tornar-se protagonista na sociedade. A sociedade cívica abrange o significado de identidade das pessoas, ampliando o conceito do “eu” em “nós”. 



Referências:

Carolyn Edwards, professora Universitária 
Autora: Amelia Hamze 
Educadora 
 

Assistam o vídeo:



http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=pYGB7uZWu9I

Modelo de Educação Reggio Emilia


Contexto educativo: origem e fundamentos teóricos do modelo curricular “Reggio Emília”

 (exemplo de uma sala de actividades de Reggio Emilia)


Com o fim da 2ª Guerra Mundial, em 1945, na localidade de Villa Cella, próxima de Reggio Emília, surge a ideia, por parte dos cidadãos, de se construir uma escola direccionada às crianças mais pequenas. Esta iniciativa pôde contar com a participação das famílias, principalmente as mães, que demonstraram grande interesse em colaborar.
Como ponto de partida, foi utilizado um terreno doado por um fazendeiro. De seguida, com o objectivo de reunir fundos para a construção da escola, foram vendidos os tanques de guerra e os cavalos que tinham sido deixados para trás após o fim da guerra, embora o valor reunido não tivesse sido suficiente para tal obra.
Para colmatar a falta de dinheiro, foram aproveitados os destroços de casas bombardeadas, tais como os tijolos e as vigas, para a construção da escola. Aproveitou-se também a areia do rio e a mão –de – obra proporcionada pelos sobreviventes da guerra, que trabalhavam noite e dia na construção da escola.
O grupo de cidadãos aqui envolvidos teve como principal objectivo proporcionar um outro tipo de oportunidades às crianças que levassem a que estes tivessem mais sucesso escolar (Formosinho, 2007,p.95).
Neste modelo curricular, o trabalho é realizado de uma forma colaborativa entre os pais, os cidadãos e os professores que leccionam nas escolas.
Loris Malaguzzi, ao observar o trabalho efectuado, ficou de tal maneira surpreendido que acabou por se envolver no movimento de cooperação e colaboração que unia os elementos desta comunidade. Foi com a orientação de Malaguzzi que, posteriormente, se organizou um trabalho de equipa de compreensão e conhecimento das crianças, das suas necessidades e dos seus interesses, tendo sido este o ponto de partida para o desenvolvimento educacional de Reggio Emília.
Durante este período em que se resolviam questões conceptuais, os professores enfrentam sérios problemas de pobreza. Para além dos problemas de casa um foram surgindo outros relacionados com as dificuldades de comunicação entre professor e alunos, que se devia em parte ao dialecto regional que se encontrava fortemente inculcado na cultura das crianças. Para tentar resolver este problema, foi pedida a ajuda dos pais das crianças que, em conjunto com os professores, uniram esforços e conseguiram ultrapassar (Formosinho, 2007, p.95).
Com efeito, este tipo de trabalho de grupo é um dos pilares do modelo de Reggio Emília, pois existe um sentimento e uma vivência de comunidade educativa onde todos (crianças, professores e famílias) têm algo a ensinar e algo a aprender.
Em 1963, surgiu a primeira escola municipal, tendo acabado com um certo “domínio” que as instituições privadas católicas tinham sobre a educação de infância em Itália.
Foi pelo facto de se tornar necessário dar a conhecer o trabalho realizado nestas escolas que, uma vez por semana, estas eram transportadas para a praça da cidade. Crianças, professores e instrumentos de trabalho eram levados para vários pontos da cidade com o objectivo de se realizarem actividades que todos pudessem ver, de modo a ser justificado o investimento feito pelo município na educação das crianças pequenas. Este investimento tem acompanhado o desenvolvimento da experiência educacional de Reggio Emília, constituindo uma das características deste modelo pedagógico que ainda hoje subsiste mostrando hoje um grande sucesso a nível europeu.
Este modelo curricular assenta sobre a construção da imagem da criança, que aqui é encarada como sendo um sujeito com direitos, competente, um aprendiz activo que está continuamente a construir e testar teorias sobre si próprio e o mundo que o rodeia. No entanto, esta mesma imagem está constantemente a ser reconstruída, assim como as implicações desta para as práticas educacionais, pois serve de orientação às pesquisas e às investigações teóricas e práticas que a equipa educacional tem desenvolvido desde a fundação deste modelo até à actualidade. (Formosinho,2007, p.99).
Loris Malaguzzi (e os seus seguidores) foram orientados por uma procura de informação e formação incessante, o que fundamenta e molda a pedagogia praticada nestas escolas. Assim sendo, são inúmeras as influências teóricas e as referências culturais que suportam o modelo pedagógico de Reggio Emília. (p.99)
As diferentes teorias e escolas de pensamento eram lidas e interpretadas criticamente por Malaguzzi e a sua equipa, que pretendiam adaptar e contextualizar as ideias e premissas que se enquadravam melhor na filosofia educacional, nas crenças e nos valores que preconizavam.
As principais influências que suportavam o desenvolvimento do modelo curricular de Reggio Emília foram: nos anos 50, estavam incluídos os nomes de Rousseau, Locke, Pestalozzi, Froebel, a escola activa de Bovet e Ferrière e a escola de Chicago de Dewey. (Formosinho,2007,p.99)
Com a chegada dos anos 60, surge em Itália uma nova consciência acerca da educação de infância que passa a ser reivindicada como sendo um serviço social. Nesta década, foram notórias as influências das teorias de Dewey, Claparède, Decroly, Freinet, Wallon, Dalton, Erikson, Piaget, Vygotsky e de Bronfenbrenner. (Formosinho, 2007, p.99)
O início de uma fase experimental é marcado pelo recurso a pesquisas e estudos de várias teorias psicológicas fora do país. A comprovar este mesmo recurso está a visita de Malaguzzi ao Instituto Rousseau e à École des Petits de Piaget, em Genebra. Estas mesmas visitas provocaram uma transformação no que diz respeito ao trabalho de equipa dos professores, que preferiram exercer um trabalho com conceitos matemáticos, tais como os números, e as percepções. Estas experiências lógico – matemáticas realizam-se diariamente ao jogar, negociar, pensar e falar com as crianças.
Quanto às teorias de Piaget (e mais precisamente, a epistemologia genética) no desenvolvimento da experiência de Reggio Emilia, desempenharam o seu papel na medida em que, à semelhança de Piaget, em Reggio Emília crê-se que a criança tem um papel activo na construção do conhecimento do mundo, que não são estáticos e permitem, na sua maior parte, a aquisição de novos conhecimentos através de acções que necessitam de planeamento, coordenação de ideias e abstraccionismo. No entanto, estas teorias também foram criticadas, sendo as criticas direccionadas à forma como o desenvolvimento cognitivo, afectivo e moral são tratadas separadamente, ao grau de importância que é dado às estruturas dos estádios de desenvolvimento, à pouca valorização do papel do adulto no processo de aprendizagem, ao distanciamento entre pensamento e linguagem, à importância dada ao pensamento lógico – matemático e também ao uso excessivo de paradigmas das ciências biológicas e físicas. (Formosinho, 2007, p.100)
Outra das influências sentidas no modelo de Reggio Emília foi a de Vygotsky. Este defendeu que o adulto desempenha um papel muito importante ao ajudar as crianças a usar o nível máximo das suas capacidades, atingindo níveis de desenvolvimento que, nesse momento, não seria capaz de atingir pelos próprios meios.
Na década de 70, fizeram-se sentir as influências de teóricos como Wilfred Carr, David Shaffer, Keneth Kaye, Jerome Kagan, Howard Gardner, Serge Moscovici, Charles Morris, entre outros. No entanto, as mudanças despoletadas por estas influências só se tornaram possíveis com o auxílio de vários debates e reflexões com outros profissionais da educação de infância, de diversas nacionalidades. O contacto com as várias teorias e propostas pedagógicas, filosóficas, sociais, artísticas e políticas suportou o desenvolvimento da experiência educacional de Reggio Emília, o que fez com que esta adquirisse especificidade e unicidade, reconhecidas na comunidade científica internacional. Esta unicidade prende-se com o papel da dimensão estética, transversal à pedagogia praticada em escolas com este tipo de abordagem.
Essa dimensão estética é notória através do cuidado na construção do ambiente, como por exemplo, no mobiliário, nos objectos e materiais, nos locais onde se realizam actividades, na inclusão do atelier como sendo um espaço que permite o desenvolvimento de múltiplas formas de expressão – “as cem linguagens”, na escuta atenta das crianças, na documentação pedagógica de processos e produtos das experiências utilizadas para a aprendizagem – nos espaços mais direccionados para a introspecção, que ultrapassam a função da visibilidade e também no conhecimento adquirido, ligado à “pedagogia das relações”.
Malaguzzi salientou a relevância da estética do conhecimento no processo de ensino e aprendizagem deste modelo curricular, pois, ao serem feitas coisas que nos agradam e que também agradam aos outros, somos tomados por um estado de espírito denominado por vibração estética, que nos leva “a melhorar as construções da nossa sensibilidade interpretativa e criativa, a descobrir os valores e os efeitos do prazer que suscitam em nós e nos outros: um “atrevimento” para seduzir e serem seduzidos” (Malaguzzi (2001) citado em Formosinho, 2007, p. 101).
O grande desafio que se colocou á escola e à educação foi a procura de meios para apoiar as crianças na vivência da sedução estética. Foi este o desafio que guiou Malaguzzi e a sua equipa, ultrapassando assim as dimensões pedagógicas desta abordagem para a educação de infância.



in: Modelos Curriculares para a Educação de Infância


Da destruição surge um sonho: uma pequena escola

Era o fim da Segunda Guerra Mundial. Tempos terríveis; para todo lado que se olhava, a única coisa que se enxergava era destruição, fome, ruínas e pobreza. A guerra acabou, mas não tirou a dor dos que ali viviam. O que esperar dessas pessoas que ficaram olhando toda aquela devastação? E os sentimentos de derrota, medo e indignações?Foi neste espírito de derrota em meio à destruição que muitas mães de uma pequena cidade italiana – Reggio Emília – sonharam um mundo melhor para seus filhos: uma escola!
Em uma terra doada por um fazendeiro, foi lançada a semente desse sonho. Juntas, aquelas mães venderam um tanque de guerra e os cavalos deixados para trás pelos soldados, mas não era suficiente. Todos os recursos que elas tinham estavam em seus arredores, ou seja, nada é o que normalmente pensamos. Pois essas mães visionárias retiraram desse nada tudo o que precisavam para consolidar esse sonho. Das casas bombardeadas foram retirados os tijolos e vigas. O rio também contribuiu, doando de seu leito a areia; e os sobreviventes da guerra ajudaram trabalhando noite e dia para a construção de uma escola para crianças pequenas. E a semente do sonho foi lançada no terreno doado pelo fazendeiro.
O maior ensinamento que passaram a seus filhos foi o de reconstruir a partir das ruínas em que, aparentemente, encontravam-se suas vidas. Esse é o verdadeiro sentido de coletividade e união para se alcançar um objetivo – e nesse espírito a escola foi formada e estruturada. Todos participam e contribuem: os pais, os comerciantes e a sociedade.
Essa escola é inovadora: os pais fazem parte da escola, ajudam no planejamento e até participam de algumas aulas. Os eventos são organizados pelas famílias, professores e alunos, com o objetivo de integração e coletividade, mostrando a essas crianças que a escola é uma continuidade de seu lar, tornando-as uma grande família e intensificando o papel sócio-cultural que ela ocupa na sociedade.
Um dos aspectos que mais chamam a atenção é a abordagem de ensino que adotaram na escola. Usa a linguagem da Arte – que é inerente na criança – para extrair seus pensamentos, desejos, inquietações, e ajudar a dar significados e sentido ao mundo em que vivem, e suas questões. Após esta coleta de informações fornecidas pelas crianças, pais e professores se reúnem e elaboram o planejamento das aulas.
Essas crianças passam a pesquisar o tema, vão às ruas observar, investigar, experimentar e depois voltam à escola para se expressar da melhor forma que sabem, por meio de símbolos artísticos, como desenho, esculturas, pintura, etc. As atividades são exploradas ao máximo, até que a criança se dê por satisfeita. Quando elas não conseguem se expressar como gostariam, são encorajadas a refletir e recomeçar. Assim como aconteceu com aquelas mães logo após a guerra!
Essas crianças têm se mostrado tão criativas e competentes que já existem exposições pelo mundo afora com suas produções artísticas. Suas competências não são exploradas apenas no mundo da arte, muito pelo contrário; a arte é o meio que os professores usam para introduzir outros conhecimentos.
A abordagem da Escola Reggio Emília mostrou sua eficácia e se multiplicou dentro da cidade. Hoje este município adotou essa abordagem em suas escolas. Essa eficácia se revelou ao mundo e tem se propagado por ele. Já existem diversas escolas nos Estados Unidos e Europa: infelizmente não sei de nenhuma escola no Brasil que use essa abordagem.

Elisa de Mello Kerr Azevedo
Artigo escrito para a disciplina de Filosofia 2006
do curso de pedagogia sob orientação do prof. Jarbas Novilo Barato

PROJETO AS BORBOLETAS - VINICIUS DE MORAES










Projeto: “AS Borboletas"- VINICIUS DE MORAES

Brancas
Azuis

Amarelas
E

pretas

Brincam na luz

As belas Borboletas

Borboletas brancas São alegres e francas.

Borboletas azuis Gostam muito de luz.

As amarelinhas São tão bonitinhas!
E as pretas, então . . . Oh, que escuridão!


Objetivos
O que se espera que os alunos aprendam:

1- Desenvolver a capacidade de ler textos informativos e poéticos.

2- Conhecer as etapas de transformação de uma lagarta em borboleta
(metamorfose).

3- Usar a escrita e o desenho como recursos para organização sistemática de uma
história e socialização dos conhecimentos adquiridos. (Produção de textos tendo
o professor como mediador)

4- Colaborar com a preservação da fauna.

5- Valorizar o trabalho em grupo.

Formulação dos Problemas
Promover uma conversa sobre as borboletas, para saber o que os alunos sabem como nascem as borboletas.

Desenvolver a troca de conhecimentos entre os alunos, sensibilizando-os para o assunto e a importância da preservação da fauna.

Tempo da Atividade
De acordo com a turma.

Material
O que o professor deve garantir no decorre do projeto:

1- Selecionar, com antecedência, materiais sobre o assunto - textos, livros, enciclopédias, vídeos.
2- Levar para a sala de aula livros e histórias (especialmente sobre as borboletas) para os alunos consultarem e lerem sempre que preciso ou quando
quiser.
3- Favorecer as iniciativas individuais e coletivas, acolhendo as idéias dos alunos e possibilitando que elas sejam colocadas em prática.
4- Garantir, sempre que possível, o trabalho em grupos, para que os alunos possam ser parceiros de fato, colocando em jogo os saberes individuais, tanto nas atividades de escrita como nas de leitura.

Sugestões de livros de poesias: 

 A Arca de Noé, Vinícius de
Moraes. A Lagarta e a Borboleta. Eunice Braido. FTD. Lili, a Borboleta. Erdna
Perugine Nahum. Scipione. Pedro, de Bartolomeu Campos de Queirós. IBEP

Planejamento
1º Sensibilização

2º Concretização

3º Integração

4º Exposição

Temas Transversais


• Ética e Cidadania: Atitudes de solidariedade, respeito,valores morais.

• Meio Ambiente: A valorização e a proteção das diferentes formas de vida.

Execução

• Sensibilização:

As borboletas encantam tanto as crianças quanto os adultos por ser um animal colorido e muito bonito. A
escolha deste projeto permitirá um contexto de estudo e pesquisa onde professor e alunos ficarão envolvidos com a temática, permitindo às crianças conhecerem como é a metamorfose das borboletas, proporcionando um momento de descobertas significativas e prazerosas.

A confecção de um cinema com uma história criada pelos alunos será uma oportunidade onde os mesmos poderão sistematizar os conhecimentos adquiridos em classe e socializar com os seus
colegas e familiares.

No projeto Borboletas os alunos junto com o professor, trabalharão com diferentes tipos de textos,
imagens e outras fontes de pesquisa para a obtenção de informações sobre as
borboletas e como elas nascem.

• Concretização:

1- Promover uma conversa
sobre as borboletas, para saber o que os alunos sabem como nascem as
borboletas.

2- Promover a troca de
conhecimentos entre os alunos, sensibilizando-os para o assunto e a importância
da preservação da fauna.

3- Trabalhar com a poesia As borboletas de Vinícius de Moraes.

4- Montagem da poesia que estará em tiras. (Em dupla)

5- Apresentar um vídeo que trate do assunto.

6- Desenho na tira do cinemadas etapas da evolução da lagarta em borboleta.

7- Produção de texto do aluno (em dupla) sobre a metamorfose na tira do cinema. (escrita pelo professor)

8- Confecção do cinema em um pote de margarina de 200g.

9- Apresentação da história para os colegas da sala.


Produzir um cinema com uma história produzida pelos alunos sobre como nasce uma borboleta (metamorfose). Cada aluno terá o seu cinema para a exposição.

• Integração

O projeto será interdisciplinar envolvendo as disciplinas de língua portuguesa, ciências,
artes e os temas transversais: meio ambiente e ética.

• Exposição:

Exposição dos cinemas no pátio da escola.

Conclusões e Aplicações
A escolha deste projeto permitirá um contexto de estudo e pesquisa
onde professor e alunos ficarão envolvidos com a temática, permitindo as
crianças conhecerem como é a metamorfose das borboletas, proporcionando um
momento de descobertas significativas e prazerosas.

ObjetivosAmpliar os conhecimentos a cerca dos insetos, seu habitat, alimentação, ciclo de vida e algumas curiosidades;
Entender a importância de cada um deles para o equilíbrio da natureza;
Formar uma consciência ecológica, defendendo a preservação das espécies da natureza;
Ampliar noções matemáticas, linguagem e conhecimentos científicos, através de atividades relacionadas ao assunto.
 
Sugestão de atividades
Sondagem sobre conhecimentos:
Lista do que sabemos e o que queremos saber sobre as borboletas;
Pesquisa com a família, que deverá encaminhar para a escola, suas descobertas sobre estes animais e a resposta sobre os assuntos que as crianças ainda gostariam de saber;
Leitura da poesia AS BORBOLETAS – Vinícius de Moraes;
Música: Borboleta –Marisa Monte;
Aprendendo sobre a letra B (topografia, escrita, som, descoberta de palavras);
Jogo da borboleta, (atributos: cor, tamanho e figura fundo);
Hipótese de palavras,
Dobraduras
Dedoches
Histórias





BORBOLETAS - MARIO QUINTANA

BORBOLETAS 

 Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de
se decepcionar é grande.
As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.
Temos que nos bastar… nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.
As pessoas não se precisam, elas se completam… não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.
O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!
 
 

APRESENTAÇÃO

 APRESENTAÇÃO DO BLOG

Neste espaço, quero disponibilizar aos meu colegas educadores material de apoio, de estudo, idéias, ou seja, tudo o que podemos dizer ser ferramenta de trabalho.
Aqui vou procurar postar de um tudo, desde máterias interessantes e relevantes a nossa área, como idéias para projetos e até mesmo lembrancinhas e músicas para as diversas datas comemorativas no ano letivo.
Aos poucos disponibilizarei material de estudo para processo seletivo e concurso.
Não tenho a intenção de ser melhor, por isso este espaço é aberto a contribuições.
Fique a vontade! Entre, observe, colabore, compartilhe!

O VÔO DAS LINDAS BORBOLETAS

 O VÔO DAS LINDAS BORBOLETAS

Sempre tive profunda admiração por este incrível animalzinho. Um ser tão pequeno, tão vulnerável.
Nasce de um ovo, em lagarta rasteja, envolve-se em sim mesma e linda surge no romper de um milagre...luta, supera, transforma-se, sobrevive e renasce esplêndida!
Sou fissurada em borboletas.
Quando era pequena observei que durante os longos períodos de chuva elas não apareciam...e da janela da sala ficava vendo a chuva lá fora no jardim...quando elas apareciam eu sabia que não choveria mais, que poderia sair para brincar e que o tempo ruim já havia passado.
Até hoje as espero depois de uma grande chuva, porque sei que quando elas aparecerem significa que o inverno já passou, que o pranto já cessou e que já se pode sair de casa sem medo.
Certos invernos teimam em se estender em nossa vida, forçando-nos a fechar as portas, a vestir agasalhos, mofando tudo por dentro.
Às vezes, dá aquela estiadinha. Olhamos pelas frestas da janela, sondando se a lama já secou, mas logo volta a chover e nos encolhemos mais ainda dentro da própria impotência para enfrentar a chuva.
Mas numa bela manhã, depois daquela chuva assustadoramente mais forte, vemos uma… duas… dez borboletas ! E elas borboleteiam sobre as poças d’água da rua, ao redor daquelas plantinhas vagabundas do nosso abandonado jardim, avisando que não vai mais chover, que é hora de abrir as janelas para o sol entrar!
E a gente esquece que o inverno foi longo.
E a gente volta a sorrir e a fazer planos.
Eu aguardo as borboletas .....sempre...
O inverno é apenas uma das estações. E ele vai passar. Ah, se vai!

Foi nesse lindo exemplo de superação e transformação que no decorrer desses anos tenho observado assim meus educandos...os comparo as borboletas.
Todo início de ano chegam tão pequenos e vulneráveis, alguns já com grandes marcas da vida, outros ainda dentro do casúlo...resta a nós educadores proporcionar que eles rompam o cásulo e alcem grandes vôos na vida, sabemos que muitas vezes não veremos o resultado de nosso trabalho, que não é a curto prazo, mas temos a certeza que iniciamos a longa caminhada da linda borboleta..e muitos alçarão grandes vôos triunfantes !